Alternativa necessária<br>e possível
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2016 fica marcado por passos significativos na reposição de direitos e rendimentos da generalidade dos portugueses. A mesma trajectória foi no essencial assegurada com a aprovação do Orçamento do Estado para 2017, no qual se inscrevem medidas que vão mais longe traduzindo a conquista de novos direitos sociais.
A política de direita prosseguida ao longo de 40 anos, agravada pelos PEC do governo do PS e, em particular, pelo pacto de agressão da troika (UE, BCE e FMI) negociado por PS, PSD e CDS e aplicado pelo governo PSD/CDS, arrastaram Portugal para uma situação de exploração, empobrecimento e declínio nacional sem paralelo desde os tempos do fascismo.
Se os objectivos fundamentais da política patriótica e de esquerda são claros, de fácil apreensão e evidente premência, a sua concretização apresenta-se como um processo complexo mas urgente, que terá como protagonistas os trabalhadores e o povo.
O fortalecimento das organizações unitárias dos trabalhadores e de outros movimentos de massas e o alargamento da frente social de luta e da convergência com forças, sectores e personalidades democráticas e patrióticas são, para o PCP, condições indispensáveis à construção da alternativa.